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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Muitas felicidades . . .


Muitas felicidades, muitos anos de vida!    
Como começar este texto de forma diferente sendo que é pra uma das pessoas que eu mais prezo pela felicidade?
Uma amiga que aprendeu a cativar a minha amizade como poucos
De um jeito irritantemente divertida, inconvenientemente palhaça, e apaixonantemente leal
Pela lógica da vida e conhecimento de causa, a distância devia ter nos afastado, a amizade devia ter se apagado... Mas não...
Uma amizade que cresceu na distância... cresceu porque tinha que crescer... cresceu porque era verdadeiramente AMIZADE.
Tantos momentos de saudade compartilhados, da família, da igreja, dos amigos... Todas elas compartilhadas e perfeitamente compreendidas
Tantos risos juntos, pessoalmente ou simples letras embaralhadas em uma tela de MSN, não deixaram de ser risos... Tantos outros segurados em momentos inoportunos (ou pelo menos tentamos abafá-los... Muitas vezes sem sucesso), ficaram as histórias para serem contadas.
A menina medrosa que saiu de casa e hoje luta pelo seus sonhos, talentosa e fiel ao seu Deus, que erra como todo mundo, mas que o faz tentando acertar. É à ela que eu tento homenagear no seu aniversário, mesmo que de uma forma tão simples, mas sabendo que todos os votos de felicidade e toda a saudade se estendem por todos os dias do ano...


Que Nosso Pai te abençoe e te guie nos seus projetos Ana, que os sonhos Dele prevaleçam sobre as suas vontades, e que nessa data você olhe pra trás e possa dizer: "Até aqui o Senhor me ajudou, por isso estou alegre!"


Dedicado à Ana Luiza G. S. Inácio



quinta-feira, 10 de novembro de 2011



- Pois é...
- Então...
- É fogo...
- Ô.
- Nem fale...
- É.
- Ô se é!

...


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O Autor da Vida - O Deus que sonhou



No início era o Verbo...
E o verbo se fez carne, e habitou entre nós.
João 1.1,14

Sentado junto à grande escrivaninha, o Autor abre o grande livro. Não há palavras. Não há porque não existe nenhuma palavra. Não existe nenhuma palavra porque nenhuma palavra é necessária. não há ouvidos para ouvi-las, não há olhos para lê-las. O autor está só.
E então, ele toma a grande pena e começa a escrever. Assim como um pintor junta suas cores, e o escultor suas ferramentas, o Autor reúne as palavras.
São três. Três únicas palavras. Dessas três fluirão milhões de pensamentos. Mas essas três palavras sustentarão toda a história.
Ele toma a pena e traça a primeira: T-e-m-p-o
O tempo não existiu até que Ele escreve-se. Ele em sí é atemporal, mas sua história ficaria fechada no tempo. A história teria o primeiro nascer do sol, o primeiro movimento da areia. Um capítulo final. Ele o conhece antes de escrevê-lo.
Tempo. Um passo na trilha da eternidade.
Devagar, com ternura, o Autor escreve a segunda palavra. Um nome: A-d-ã-o.
Enquanto escreve vê o primeiro Adão. Depois vê todos os outros. Em milhares de eras, em milhares de terras, o Autor os vê. Cada Adão, cada filho. Instantaneamente amados. Permanentemente amados. O Autor faz uma promessa a esses não nascidos: À minha imagem fá-los-ei, vocês serão como eu. Vão rir, vão criar...
Carinhosamente, deliberadamente, escreve a terceira palavra, sentindo já a dor.
E-m-a-n-u-e-l
A maior mente do universo imaginou o tempo. O mais capaz dos juízes garantiu uma escolha a Adão. mas foi o amor que concedeu o Emanuel, o Deus conosco. 
O Autor entraria em sua própria história.
A Palavra tornar-se-ia carne. Ele também nasceria. Ele também seria humano. Ele também teria lágrimas e provações. 
O autor conhece bem o peso dessa decisão. Faz uma pausa ao escrever a página de seu próprio sofrimento. Podia parar. Mesmo o Autor tem escolha. Mas como não criar, sendo Criador? Como não escrever, sendo Escritor? Como não amar, sendo amor? Assim escolhe a vida, embora signifique morte, na esperança de que seus filhos façam o mesmo.
E desse modo o Autor completa a história. Ele encrava a lança na carne, e rola a pedra sobre o túmulo. Conhecendo a escolha que fará, conhecendo a escolha que todos os Adões farão, escreve "Fim", então fecha o livro e proclama o início.
"Haja Luz!"

Trecho do livro "Ouvindo Deus na Tormenta" de Max Lucado 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Carta ao meu filho


Curitiba, 01 de Novembro de 2011

Oi filho, é o papai, atualmente eu tenho 20 anos e você ainda não nasceu, na verdade eu nem ao menos sei se já conheço a sua mãe. Queria que você tivesse acesso à essa carta quando tivesse 20 anos e entendesse um pouco da cabeça do seu velho quando tinha a sua idade.
Ainda estou no seminário, tentando aprender violão e teclado e sofrendo nas aulas de grego... será que hoje eu já tô melhor nessas coisas? rsrs
Tenho vontade de ter 3 filhos, Davi - escolhido do Senhor, Michel - Quem há como Deus? (em homenagem ao tio Mic), e uma menininha que eu ainda não escolhi um nome (imagino que sua mãe vá querer escolher algum também ... rsrs)
Se algum dia eu briguei com você de forma exagerada, perdão, meu sonho é que você seja a criança mais feliz e saudável do mundo, com as melhores companhias, que nunca se machuque ... mas é bem provável que no meio do caminho eu erre algumas vezes...
Se alguma vez eu te proibi de brincar pra não sujar sua roupa, se eu não dei o cachorro que você tanto sonhou, se não tive paciência pra sentar com você no tapete da sala pra te ajudar com a lição ou simplesmente pra te ouvir contar aquela histórinha que você tinha acabado de aprender, se alguma vez eu fiz alguma dessas coisas eu quero que você puxe minha orelha, porque esse cara definitivamente não se parece nada com ele mesmo aos vinte anos.
Tenho medo filho, medo de não ter sido pra você o tipo de pai que eu sempre quis ser, de não ter te levado pra andar de bicicleta, medo de ter chego em casa depois de um dia cansativo e não imitar um super-herói só pra arrancar um sorriso seu, medo de não ter dito todos os dias um "boa noite" com um beijo ao arrumar sua coberta, de não fazer guerras de travesseiro e ataques de cócegas, de não ter sido acessível todas as vezes que você precisou, medo de não ter te dado a mesma oportunidade que o vovô me deu, de ter o melhor pai do mundo.

 Eu queria saber explicar um pouco melhor o quanto é possível amar uma pessoa que ainda não existe - mas é difícil explicar a dimensão de algo que nem nós entendemos, não é?


PS.: Agora que a carta acabou guarda ela e corre lá na cozinha, eu e a mamãe estamos te esperando pra jantar, corre ou a comida esfria! TE AMO FILHO (desde sempre)...


                                                                                                            Papai