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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

DIY Prateleira de Temperos



Pessoal, postei essa foto aqui de cima na página do grupo "A Odisseia de Morar Sozinho" e muita gente me pediu o passo a passo! Como a ideia é ajudar a galera a economizar uma grana e decorar a casa, aqui vai um passo a passo pra quem se inspirar.

Já adianto que tive de bater muita perna até encontrar tudo o que precisava e talvez seja o seu caso também, mas no final valeu a pena!





Comecei comprando a barra de alumínio, encontrei na Cassol, que só vendia em barras de 2m por 35,00. Precisava de algo em torno de 70cm, então eles mesmos cortaram de graça pra mim. Ficou assim:














O passo seguinte eram os imãs (o alumínio comum não tem magnetismo, apenas  um tal de "Alumínio galvanizado" que eu não achei em lugar nenhum, se encontrar ele, pode pular essa parte). Pra isso eu comprei 3 metros de "fitas de imã", paguei R$ 0,75 no metro, e você encontra em qualquer casa de armarinho e artesanato:


Colei na parte de baixo da barra com Super Bonder (tem fotos  lá embaixo no resultado final)







Pra fixar na parede eu comprei esses fixadores de trilho de cortina, paguei R$ 0, 50 em cada, e já vem com os parafusos, você encontra em lojas de materiais de construção e casas de ferramentas:









Depois de colar as fitas no alumínio, marque na barra, onde os fixadores devem ir.
Para começar a parafusá-los alí, eu fiz um furo inicial com um prego, e depois rosqueei os parafusos.
Com os dois fixadores presos ao alumínio, eu marquei a parede, fiz os furos usando a furadeira, inseri as buchas e fixei a prateleira (desculpa não ter foto desses passos, mas resolvi escrever só depois de encerrar o trabalho).

O Resultado final fica assim:



(Note que o parafuso que usei pra fixar embaixo da prateleira era grande demais e ficou sobrando, por hora vai ficar assim pra segurar, se isso continuar me incomodando um dia eu troco... Sim, tenho TOC!)


SOBRE OS TUBETES:

Eu comprei todos em casas de festas, e paguei R$ 1,00 em cada um deles (Vazio, óbvio), você encontra na versão prata ou dourada:




Comprei 1 metro de "Papel Contact Preto Fosco" pra ficar parecendo lousa, paguei R$ 3,00. Rabisquei um molde e cortei em plaquinhas, pra escrever nelas usei esta caneta ao lado.

Existem algumas marcas, esta foi a mais barata que eu encontrei, paguei R$ 14,00.
Procurei muito antes de achar, comprei em uma papelaria bem grande de Curitiba chamada Grafitti.








O passo final foi colar imãs na parte interna das tampinhas. Aquele imã em fita é muito fraquinho pra ser colocado aqui, já que é esse cara que vai sustentar todo o peso dos temperos, tive que procurar imãs mais grossos e pesados pra essa parte. Mas também encontrei numa loja de artesanato, paguei R$ 0,20 em cada um!









Então é isso galera, o resultado final como na primeira foto! Ainda tem a vantagem de que, na parte de cima você pode colocar potes com outros temperos como eu fiz, ou mesmo objetos de decoração da cozinha.

Espero que gostem e se inspirem!


Abraços aos Odisseianos ;)






domingo, 6 de dezembro de 2015

Sobre euforias e tristezas


Quando recebi um chamado ao ministério pastoral, eu já previa o quão poderia ser dolorosa cada despedida dos irmãos que eu conheceria em cada parte deste longo trajeto. Agora sei que tudo o que eu imaginava na época, ainda era muito pálido diante de tanto do que sinto agora.
Na verdade, me vejo em um turbilhão de sentimentos. Existe a alegria imensurável, pela resposta de orações e de um sonho se materializando. Existe a expectativa pelos irmãos que eu ainda vou conhecer em uma nova cidade. Existe a gratidão a Deus por sua fidelidade no cuidado de cada detalhe. E ainda assim, existe um espaço gigantesco para sofrer antecipadamente de saudades!

Irmãos da IBAV, palavras não podem descrever o amor e a gratidão que eu sinto por cada um! A acolhida que vocês um dia proporcionaram aquele tímido seminarista em 2009, e a paciência que tiveram com esse imperfeito pastor em formação durante os anos seguintes, não haveria nada no mundo que pagasse!  Obrigado por cada palavra de hoje, e cada demonstração de carinho ao longo de 7 maravilhosos anos.
Aos jovens ConheSer, um dia eu fui encarregado de cuidar e pastorear vocês, mas afirmo sem demagogia, que eu fui cuidado e pastoreado por Deus através da vida de cada um aqui. Mais do que pastor, me orgulho em poder dizer que eu os tenho como amigos! Obrigado por me amarem e por nunca me deixarem duvidar disso... nunca. Vocês são demais, e Deus continua no controle. Eu amo vocês!

Se com 17 anos o futuro me parecia um tanto obscuro e nebuloso, hoje com um pouco mais de maturidade, e tendo recebido provas de que o meu Pai vai continuar colocando pessoas maravilhosas no meu caminho, sigo com mais confiança, sei que dias difíceis virão, mas eles não me assustam mais. Guardo o calor de corações curitibanos para me aquecer em outras terras.


Assinado: Daniel Cajati, Dani, Daniboy, Daniel San, Pastor Dani.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Ela


Era fevereiro de 2011, foi na sala comunal da Faculdade que meus olhos à encontraram pela primeira vez. Podia ter sido amor à primeira vista, eu podia ter ouvido uma música, ou tido a nítida sensação de meu horizonte expandir-se... Podia, mas nada disso aconteceu.
Na verdade eu não a notei de imediato, dentre outras calouras estava o amor da minha vida, e eu cometi a blasfêmia de não saber disso, mas, também não é minha culpa se, com seus traços e trejeitos singelos ela passeia pelo mundo com a sutileza das manhãs...

Já era Agosto de 2012 e lá estávamos os dois, entre telefones e cafés, risadas e voltas para casa eu finalmente à percebi... Como uma bela melodia que passa despercebida nos ruídos do ambiente, mas que de repente muda de timbre e nos obriga a percebê-la (e nos cativa em cada nota e arranjo).

Eu não tinha planejado me apaixonar, mas não tinha muito o que pudesse ser feito,  eu só percebi isso quando me dei conta de que, toda vez que ela sorria, eu sentia uma vontade quase insuportável de ser o motivo... Quando me dei conta, todos os meus planos estavam frustrados e cativos numa pequena figura loira...

Com o tempo descobri que nossos opostos eram atraentes, atrás da aparente calmaria haviam sonhos de saltar de paraquedas, voar de asa-delta e pular de bungejump, os meus se resumem à um labrador de pelos amarelos e um canto pra chamar de meu... Tudo nela é mais intenso, mais profundo e mais colorido, para mim a vida é uma tela em tons mais sóbrios... Amores sincronizados são lindos em Hollywood, mas eu prefiro o tipo de história pela qual valeu a pena esperar mais de um ano! As dissicronias do amor também são lindas


Nós sabemos que eu não faço a linha "exagerado-jogado-aos-teus-pés", não que você não mereça demonstrações mais efusivas, públicas e calorosas de afeto, longe disso, mas nós dois sabemos que esse não seria eu. Bem prefiro as sutilezas discretas que mal chegam a um metro e meio, as palavras e segredos trocados entre beijos do que as gritadas ao vento, mas admito, elas também tem seus momentos, por isso, aquí estou eu, tornando público o que já não era segredo: Eu te amo, só tudo isso!

Hoje meu plano ousado e megalomaníaco é ser o seu "nunca-senti-isso-por-ninguém"

Feliz aniversário Amor!





sexta-feira, 31 de maio de 2013

Daniela


Hoje é o aniversário dela... Trigésimo-primeiro dia do quinto mês, nunca vou esquecer!
Nos conhecemos a mais de 22 anos já, tudo bem, de alguns desses eu não me lembro muito, confesso.

Pra você que não nos conhece, pode estar se perguntando, afinal, qual a ligação que nos une. Vou tentar explicar.

O que nos une são as lembranças de uma infância compartilhada, infância com cheiro de cumplicidade e gosto de goiaba do quintal.
Me arrisco a dizer que ela foi minha primeira amiga, até porque, que opção eu tinha? Não me lembro de nenhum dia da minha infância que ela não estivesse lá.
Brigávamos muito, sim, é verdade, mas também chorávamos juntos das surras da dona Tereza (e depois ríamos disso).
Limpar e encerar a casa era brincadeira de escorrega, cozinhar miojo era estar num programa de culinária, montar um clube para crianças parecia um sonho possível e apostar corrida até o portão de casa era algo muito divertido. Até o nome a gente aprendeu a dividir.

Crescemos e as brincadeiras de criança viraram segredos de adolescentes, guardados a sete chaves como se o mundo dependesse disso, olhando pra trás da vontade de rir deles.

Teria muita coisa pra lembrar aqui, mas eu sei que não preciso, você também se lembra.
O tempo e a vida nos levaram pra caminhos diferentes, não somos mais crianças nem fazemos casas debaixo do limoeiro, temos casas de verdade e sonhos um pouco maiores.

Por algum motivo, a gente parece que tem vergonha de falar essas palavras pras pessoas que mais importam, parece tão óbvio e desnecessário, mas algumas vezes elas são necessárias... Te amo Dani! Minha prima, minha irmã, mas acima de tudo, minha amiga!

Parabéns pelo seu dia, muita saúde pra tocar a vida e criar o Nícolas com a mesma alegria que a gente tinha nessa idade, conta pra ele o que a gente aprontava, aposto que ele vai gostar!



quinta-feira, 14 de março de 2013

Discurso de Formatura


Aos que não viram o discurso que fiz em minha formatura, aqui está ele na íntegra:




"Eu recebi a difícil e honrosa tarefa de representar a nossa turma em um discurso, e acredito que não existe uma melhor forma de começar isso do que com as lembranças de alguns anos passados juntos.

Um convívio que começou ainda no processo de vestibular, e ao me lembrar hoje de alguns rostos daquele dia fico impressionado em pensar o quanto completos desconhecidos e tão diferentes em seus credos e jeito de ser, poderiam sim, ao longo desses poucos anos, tornarem-se algo tão parecido com uma família.
Eu ainda me lembro dos primeiros dias no seminário, a curiosidade misturada a ansiedade do novo, a aula magna de filosofia na capela ¬- onde nenhum calouro entendeu absolutamente nada. A primeira semana de apresentações com os conselhos de Margareth, Marizan e experiência do sempre querido pastor Samuel Mith... Impossível não lembrar.
Nos descobrimos uma turma grande e questionadora, mas que infelizmente perdeu alguns que foram ficando pelo caminho ao longo das rematrículas, talvez, como classificaria o mestre Hilmar, eram os “assoviados por Deus”!

Ao longo dos quatro anos fomos testados, quebrados e refeitos, que atire a primeira pedra aquele que nunca teve sua crise de fé, mas que de o primeiro sorriso aqueles que saíram delas revigorados e mais certos do que nunca daquilo que criam.  Aos que talvez chegaram se achando especiais por um chamado, puderam sair fazendo coro com o apóstolo Paulo ao dizer:
“Alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que Nele haveriam de crer para a vida eterna”.
(I Tim 1.16)

Passamos pela filosfia, psicologa e ética. Sempre mescladas pelos livros bíblicos. Desafiados pela homilética e seus recursos de oratória, e o temível momento de pregar aos colegas se mostrou, ao fim sendo uma boa forma de crescimento mútuo.
Do grego e hebraico então, nem se fala, éramos adultos reaprendendo o alfabeto, reaprendendo a ler e escrever. Qualquer desinformado que escutasse aquela aula pensaria que aquelas pessoas alí dentro não eram muito normais, se soubesse então que estavam tentando ler de trás pra frente numa escrita sem vogais, aí sim eles teriam certeza.
A aula prática de cultos especiais eram um desafio de como não rir com um velório teatral ou não se emocionar com uma bodas de ouro de verdade.
Brigamos contra o tempo e passamos pela prova de fogo do TCC e sua temida banca. E assim chegamos hoje aqui!


Eu particularmente agradeço aos meninos e meninas dos internatos! Minha passagem por essa instituição não seria a mesma sem esse convívio, obrigado pelos risos e lágrimas, eu talvez nem conseguisse sem vocês.
Em nome da turma agradeço aos mestres e funcionários dessa instituição, trabalhar e conviver com líderes em potencial não deve ser algo tão fácil assim, mas vocês fazem isso com maestria, muito obrigado!
Ás igrejas que nos enviaram ou nos acolheram, não existiria uma forma de dimensionar o quanto vocês são fundamentais nesse processo de formação, entender que toda a teoria não faz sentido se o amor não for vivido, e isso só é possível de se aprender com vocês. Se até aqui ainda deixamos a desejar, continuem tendo paciência conosco, ainda estamos em um processo de formação que durará até a volta do Nosso Senhor.
Aos familiares que acreditaram no chamado de Deus para as nossas vidas, e investiram conosco lágrimas, tempo e recursos, muito obrigado. Pedimos perdão pelo sumiço nos finais de semestre e comprometemo-nos a recompensá-los de alguma forma.
Aos que começaram conosco e ainda tem mais um trecho dessa carreira a ser percorrida, eu digo: Não desistam! Vocês também merecem essa alegria.

Aos novos bacharéis em teologia, fica a lembrança de que esse não é fim de uma corrida, é apenas o fechamento da porta da antessala de preparação, a nossa corrida na verdade, ela começa agora!

Parabéns à turma Gelci André Colli, parabéns formandos da FTBP 2013!

Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém!  (I Timóteo 1.17)"


                                                                                           por Daniel Sipriano Neto

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Desacelere



Só pra não dizer que não avisei... Eu começo este post com plena certeza que no fim o texto vai parecer muito com o roteiro de um comercial de margarina, onde pessoas saudáveis aparecem apreciando um belo café da manhã, numa mesa bem farta ao estilo colonial, com uma musica de violino ao fundo, e dizendo pra você DESACELERAR.
Embora eu não tenha a pretensão de fazer você mudar radicalmente de vida com um simples texto, gostaria que você pensasse um pouquinho pelo menos no ritmo que você está levando ela.
Decidi escrever esse post depois da seguinte situação:

Resolvi acordar cedo hoje pra terminar alguns trabalhos da faculdade, já era lá pelas 3 da tarde quando percebi q não aguentava mais olhar pra tela do Word e pras paredes brancas do meu quarto... Eu tinha q sair, espairecer... Mas pra onde? (é... eu moro em Curitiba mas não costumo visitar parques, museus, nem nada assim) ... Resolvi ir no mercado, estava mesmo precisando comprar algumas coisas (podiam muito bem esperar, mas era um bom pretexto)
Lembro de ter me trocado, ter pego a mochila (evitar o uso de sacolas plásticas é fácil) e saído de casa, a questão é que não lembro de como cheguei lá, nem da ordem em que coloquei as compras no cesto, só me dei conta que já estava praticamente correndo na rua quando estava à uma quadra de casa novamente. Mas... a intenção não era dar uma volta sem compromisso? Aproveitar o trajeto? Olhar a rua e o movimento? Porque eu não fiz isso???

A verdade é que a gente já está tão acostumado a viver no automático (acordar, vestir, andar, correr, trabalhar, estudar, comer, dormir, acordar...) que quando tem a oportunidade de desligar um pouco – VIVER – a gente simplesmente não sabe fazer isso! Costumamos pensar na possibilidade de viver quando já é um pouco tarde, ou quando levamos pequenos chacoalhões da vida (pode ser uma doença que te acometeu, ou a morte de alguém bem próximo)... Bem, minha intenção (talvez um pouco pretensiosa  confesso) é a de te dar um "chacoalhão" desses, pra que a vida não o tenha que fazer!
Ainda que você não tenha a oportunidade de sair da rotina de vez em quando, tente ao menos sair do automático, faça as coisas no modo “pensante”. Experimente perguntar o cordial “Tudo bem?” estando de fato atento à resposta. Faço da pausa pro cafezinho um bom momento pra olhar à volta, bater um papo e rir com os colegas do trabalho! Pequenas coisas banais, mas que ao final do dia vão ter feito uma tremenda diferença, quem dirá ao final de um ano, ou de uma vida? 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ele te acordou


Se Ele não me acordasse, eu não acordaria sozinho. Se Deus não me tirasse do grande sono do pecado, eu jamais despertaria. Sim, Ele nos chamou, como Lázaro do Sepulcro. Sem o chamado jamais iríamos a Ele. Se fossemos entregues a nosso "livre arbítrio", permaneceríamos dormindo em um profundo sono iníquo, como a maioria permanece. Mas, Ele foi misericordioso e acordou pecadores sonolentos.

John Piper