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quarta-feira, 27 de julho de 2011

What faith can do


Todo mundo cai de vez em quando
Precisa encontrar força para levantar
Das cinzas e começar novamente
Qualquer um pode sentir dor
Você acha que é mais do que pode suportar
Mas você é mais forte, mais forte do que você acha
Não desista agora
O sol em breve brilhará
Você precisa enfrentar as nuvens
para ver o sol brilhando atrás

Kutless




quinta-feira, 14 de julho de 2011

Se eu pudesse viver novamente...


... Eu teria convidado amigos para jantar, mesmo que o carpete
estivesse manchado e o sofá desbotado. Teria sentado no gramado
com meus filhos sem me preocupar com as manchas de grama.
Nunca teria comprado coisa alguma apenas por ser prática, por não
estragar com facilidade ou ser garantido para a vida toda. Quando
um filho meu me beijasse impetuosamente, nunca teria dito:
"Depois. Agora vá lavar as mãos para o jantar". Teria havido mais
Eu te amo e mais Desculpes, mas acima de tudo, dada uma nova
chance de vida, eu abraçaria cada minuto, olharia para ele de
forma a realmente vê-lo, vivê-lo o jamais abrir mão dele.



Trecho de um artigo de Erma Bonibeck

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Separação


Chuva, frio, vento... Uma porta se abrindo, cabeças baixas, olhares vazios, nada a se dizer!
Como pode ter acabado assim? Não era eterno? A promessa não era de estarem juntos até o final? Mas talvez o final seja exatamente esse.
O fato é que ficar ali já não era possível! Aquela casa, aquela pessoa que estava á sua frente, até ontem sua outra metade, hoje uma desconhecida. Virar as costas e sair? Pode parecer desaforo. Dar um adeus desejando boa sorte na vida? Vai soar como sarcasmo. Melhor é não dizer nada.
A mala está aos seus pés no chão frio, bem ali, do lado de todas as promessas e juras de amor um dia feitas, bem ali, no azulejo frio, exangue, agonizante...
Ele pega a mala, abre a porta e fecha a blusa. Sai. Dois passos, três, quatro... em cada um deles algo se funde numa mistura cada vez mais homogênea e difícil de classificar: dor, liberdade, frustração, esperança, arrependimento... difícil de classificar.
O intransponível gramado da frente é vencido. "Eu tinha de ter aparado essa grama", é a frase que lhe vem a mente acompanhada de um sorriso triste, a lembrança de uma função adiada muitas vezes e que já não mais seria possível cumprir, aquela já não era mais sua casa, já não era mais sua vida.
No portão ainda é nítida a sensação de ser observado lá de dentro, o coração aperta, mas ele é orgulhoso e não vai olhar pra trás, não dará o braço a torcer.
Ganha a rua, mas vai pra onde? Ainda não tinha pensado nisso. Apenas caminha em direção de algo, uma nova vida, um novo começo.
A chuva torrencial já se transformara numa garoa chata e gelada, como se os céus tivessem se acalmado para ouvir o palpitar de um coração solitário, um coração que hoje bate apenas por bater, sem nenhuma razão pra isso. Garoa, frio, vento...