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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


Depois de alguns (intermináveis) minutos olhando quieto e pensativo para aquele pequeno e amassado caderno onde escrevia algumas banalidades, ele parece finalmente ter encontrado palavras para exteriorizar os porões de sua alma... Alguns instantes rabiscando algo na ultima folha e ele deixa a caneta de lado, lê e re-lê com um pequeno espanto (como quem duvida ter sido o autor desse texto), depois disso ele abandona no chão o seu mudo ouvinte-confidente, apaga as luzes e deita. O que tinha registrado naquela ultima e amarelada página? Talvez nunca saibamos! O que sei é que agora é possível observar um pequeno repuxar em seus lábios, um projeto de sorriso tímido, o que mudou? Talvez nunca saibamos!